segunda-feira, 19 de março de 2012

A difícil pilotagem da F-Vee não é na pista.




Depois de um ano e pouco do retorno da categoria Fórmula Vee, está chegando o momento que a "pilotagem" dos organizadores está sendo bastante exigida. O produto é ótimo, de fácil aceitação, super viável. O carro é fácil de guiar, barato e prazeiroso. O ambiente com os concorrentes é agradável e as batidas de roda ocorrem apenas na pista.

Só que, agora que a categoria está devidamente estabelecida, as tomadas de decisão têm de ser certeiras, pois uma decisão errada pode por tudo a perder. Isso desde alterações no carro, passando por alterações no regulamento e implantação de outras praças e terminando na organização de corridas extra-calendário.

Vejo a categoria terminando 2012 com mais um estrondoso sucesso, com quase 30 carros no grid, mas isso se tomarmos cuidado com alguns detalhes. As vistorias tem que ser mais rígidas, as mudanças no regulamento tem que ser exaustivamente testadas, a implantação em outras praças tem que ser melhor trabalhadas e avançarem nesse sentido e a organização de corridas extra calendário tem que ser melhor analisada.

Tivemos um Desafio de Verão nesse fim de semana que só não foi um fiasco porque trabalhamos exaustivamente para fazer um grid razoável. E isso de última hora. Esse tipo de coisa não pode se repetir. O barco está funcionando pela inércia, o mar está bom e não podemos nos dar ao luxo de irmos para cabine dormir. Temos que ficar na ponte, observando e analisando os dados da embarcação.

E isso vale para os pilotos, mecânicos, comissários desportivos e principalmente aos organizadores da categoria. Continuem trabalhando da forma que vêm trabalhando e não deixem que os pessimistas de plantão se animem.

Até a próxima...

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