sexta-feira, 6 de julho de 2012

Bomba!!! Bomba!!!

Com as palavras do título gostaria de anunciar que, a Fórmula Vee Brazil, conquistou, como mediadora,
feito inédito no automobilismo nacional. Através de uma empresa interessada, foi conseguido um pacote de apoio promocional para 20 pilotos proprietários escolhidos. Estes pilotos serão contemplados com um pacote de atualização dos bólidos, além de inscrição e combustível para as corridas. Não tenho notícia de algo parecido no automobilismo tupiniquim, nem nas mais bem geridas categorias. Prova mais uma vez que, quem se interessou pela Fórmula Vee, lá atrás, época de meia dúzia de apaixonados no grid, estava no caminho certo.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Esforço Humano Mental, Braçal e Burocrático


       


 Sei que muitos, ao lerem esse artigo,  vão achá-lo de um "puxa-saquismo" explícito. Aliás o termo "puxa-saco" vem originariamente dos índios que habitavam nossa "terra Brasilis" que, durante a colonização, carregavam os sacos de roupas e pertences dos portugueses que desembarcavam no litoral, rumo as recém criadas vilas do planalto. Assim reza a lenda. Pois voltando ao texto, gostaria de me explicar. Não se trata de uma ação de "puxa-sacar" nada, mas sim dar o devido valor a quem administra uma categoria.
          Pegarei como exemplo, os escapamentos do nosso F-Vee. Após um ano e tanto de categoria, o item escapamento, vem nos incomodando desde seu início. Coisas mais prementes, impediu a administração (Sr. Roberto Zullino e Sr. Joaquim Lopes) de dar o devido cuidado a peça. Com tubos de tamanhos diferentes, de difícil instalação, atrapalhando a suspensão e fora da ordem correta de explosão, essa peça estava com os dias contados, pois era motivo de críticas por grande parte dos pilotos. Isso sem contar o quesito segurança, aonde aquela peça serviria de "lança" caso ocorresse uma batida traseira em "T".
          Pois bem, antevendo o pior, e sem dar sorte ao azar, após um julgamento final, culpando os escapes, os pilotos e a administração chegaram ao acordo que era hora de mudar. Aos pilotos coube o mérito da reclamação, da insistência e da perseverança. E ponto. Aí começa o trabalho dos organizadores. Roberto Zullino vem até a Scuderia Cobeio pegar o carro da F-Vee para levá-lo ao Giba escapes. Fórmula preso a carreta, carreta engatada no carro, carro rumando para São Bernardo. Após 22 Km no trânsito fulgurante de São Paulo e adjacências, aporta o carro na fábrica da Giba escapes. Conversas com Giba e Luís sobre o que fazer com a peça e inverter operação. Carreta desengatada do carro, Fórmula solto da carreta, carreta engatada no carro e retorno a São Paulo. Após três dias, ligação do Giba, nova ida a São Bernardo para ver o formato da peça. Ainda sem as soldas definitivas, apenas apontado, Sr. Cláudio Cobeio e Zullino rumam novamente a Giba escapes. Conferem a peça, realizam alguns pequenos ajustes daqui e dali, e novo retorno. Mais quatro dias e nova ida ao ninho dos escapes. Dessa vez para conferir o trabalho semi-pronto, realizar mais algumas pequenas mudanças, contando com a presença do tambem administrador da Vee, Joaquim Lopes. Vocês pensam que acabou? Não. No sábado próximo, com o possível escapamento definitivo, a organização da categoria, juntamente com Cláudio Cobeio, voltam ao Giba, carreta engatada no carro e etc, etc, etc e levam o carro, já com o novo escape instalado, para testarem no dinamômetro o real ganho de potência e escolhermos a corneta ideal entre algumas de teste, fabricadas para esse fim.
          Ah sim, agora acabou né? É só passar o carro no dinamômetro e mandar a linha de produção iniciar a fabricação dos novos escapes ? Não, para ser autorizado pelos órgãos competentes (CBA, FASP e etc), é necessário redigir um adendo, especificando as mudanças na peça, dando sua descrição detalhada e explanando o porque das mudanças.
          Aí sim o serviço de quem gera a categoria vai se dar por concluído.
         
          Esse texto teve por objetivo, elucidar aos pilotos da categoria e aos demais esportistas do nosso amado esporte, que, se as coisas nem sempre correm no ritmo que deveria, existe um real motivo para isso. Qualquer simples alteração, tem que se encontrar o fornecedor, criar, desenhar, acompanhar, testar, homologar, para só então ser inserida nos carros.
          Pense nisso na hora de achar que os organizadores estão fazendo corpo mole porque já estão montados na grana. Doce ilusão cara-pálida.

P.S.: o escapamento das fotos acima ainda é o antigo. O novo escape será uma surpresa. Aguardem.


segunda-feira, 11 de junho de 2012

Aconteceu o Big One.

Acidente na F-Vee prova a segurança do chassis e a seriedade da categoria.


Após quase 2 anos desde o ressurgimento da categoria, sempre pairava sobre todos os envolvidos, quando aconteceria algum acidente sério. Claro que ninguém queria que acontecesse. Mas em se tratando de corridas, os acidentes fazem parte do cotidiano. Tanto pairava sobre nós e nos rondava que esse acidente já tinha até nome antes mesmo de acontecer: Big One. O acidente de "respeito". Alguns pequenos acidentes aconteceram no decorrer das corridas. Uma mão luxada aqui, um vergão de cinto ali, mas nada demais, ainda bem. Esses acidentes não eram dignos do "Big One". Esse teria que ser um acidente para colocar a prova todo o tempo de testes, a experiência do resgate, e claro, escrever dele como um "teste de sobrevivência" realizado com sucesso. E foi assim. Para participar dessa árdua tarefa, obviamente ninguém se voluntariou. Coube ao piloto soteropolitano Raphael Soares ser "sorteado" para tal fim. As imagens falam tudo. O carro capotou respeitosamente e parou na posição de corrida, como se quisesse voltar para a pista para disputar as posições... Infelizmente não dava... O piloto precisava de cuidados e o carro também. Suspensão dianteira avariada e o Santo Antonio com algumas gramas a menos, deixados na pista por alguns metros arrastados não deixava o Veezinho voltar para o seu habitat natural. O piloto teve atendimento após meros 7 segundos pelo medical Car e 11 segundos pelo resgate, provando que, equipes bem treinadas só podem trabalhar com maestria. Assistam aos vídeos, vejam as fotos do nosso amigo e fotógrafo onipresente Rodrigo Ruiz e tirem suas conclusões.

http://www.youtube.com/watch?v=XvpTJdnldyQ&feature=youtu.be
Vídeo On Board do carro de Fernando Monis.


http://www.youtube.com/watch?v=6L5LGpP7IPw

Vídeo realizado por Rodrigo Daprá








Foto: E ai, vai encarar?

terça-feira, 8 de maio de 2012



O Blog PDC entrevista o piloto e dono de equipe Sérgio Silva. Nessa entrevista o aficcionado sobre competições fala sobre sua categoria, a Fórmula Vee.

Conte-nos um pouco da sua trajetória.


Comecei a acompanhar o automobilismo no fim dos anos 70 e início dos anos 80. Ia ao autódromo assistir as corridas no muro da Curva 3 do traçado antigo. Aquilo despertou minha paixão, mas a vida sempre acaba nos impondo outras prioridades. Só depois de adulto pude realizar uma parte do meu sonho, disputando o Campeonato Paulista e Kart Granja Vianna, me sagrando campeão na categoria Sport B e tambem fazendo meu primeiro curso de Pilotagem. Trabalhei como instrutor de pilotagem, junto a uma empresa de eventos automobilísticos, executando cursos para grandes montadoras e fábrica de autopeças. Mas daí vem as prioridades e precisamos corrigir um pouco a rota. Me afastei por alguns anos e com o ressurgimento da Fórmula Vee, encontrei o que procurava e "casava" exatamente com meu orçamento e meu sonho.

E porque a Fórmula Vee ?

A F-Vee tem a melhor relação custo/ benefício do automobilismo brasileiro. Um orçamento girando em torno de R$ 1700,00 por corrida, para quem tem o carro, é irrisório quando a conversa é automobilismo. Mas não é só isso. Por esse valor, temos um carro moderno, com um projeto ousado e seguro, uma categoria com mais de 20 carros no grid, se tornando a maior categoria de fórmulas do Brasil e um campeonato disputadíssimo, aonde, não raro, 3 ou mais pilotos terminam a prova com diferença de décimos de segundo. Preciso dizer mais? Então está bem. A categoria faz investimentos incessantes para se tornar a maior categoria de carros de corrida do país.


E qual sua perspectiva para a categoria para esse ano?

Esse ano deixei um pouco de lado o cargo de "chefe de equipe" e vou estrear no ano como piloto. Estamos finalizando o motor do carro e a expectativa é de chegar no fim do ano entre os 6 primeiros mesmo entrando no meio do campeonato, e brigar para ficar entre os 3 primeiros nas corridas restantes. Sei que é um objetivo um tanto ousado, com tanta gente boa andando na categoria,  mas o foco agora é esse. Estamos desenvolvendo na Cobeio Car, com o Claudio Cobeio, um carro, pensando no todo da coisa e não apenas no motor. Acredito que aí pode estar o diferencial. Mais do que isso é segredo de equipe. (risos). Espero que tudo saia conforme o planejado e conto com a torcida de voce, caro leitor. Para quem quiser assistir a categoria dos boxes, é só entrar em contato comigo pelo Facebook ou pelo meu celular.

Valeu

Abraços

Sérgio Silva
Cel.: 9974-3111





segunda-feira, 16 de abril de 2012

Curiosidade



Impressionante como as palavras "acidente" e "morte" geram curiosidades. Ontem fiz um texto cujo título começava com essas 2 palavras. Em menos de 24 horas se tornou o segundo texto com maior visitação do meu blog. Infelizmente. Tive boas e más repercussões. Gostaria de salientar que criei esse blog para automobilismo, lazer e diversão. E não para criar inimizades. Longe disso. Pessoas com muito mais tempo de automobilismo deram sua opinião, o que me fez rever minha posição e excluir o texto em questão.
          Creio mesmo que a atitude certa a ser tomada é junto aos pilotos participantes da minha categoria, a Fórmula Vee, e não expondo todos a uma leitura não muito agradável. Em nenhum momento do texto disse que a Fórmula Vee é perigosa. E não acho isso até agora. Ao contrário. O projeto do carro pesa tranquilamente 20 kg  a mais do que poderia pesar, apenas por questão de segurança. O carro já passou por mais de 30.000 km nas pistas se levarmos em consideração os carros participantes e as etapas com treino, classificação e corrida. E nenhum, simplesmente nenhum problema, foi detectado com relação a segurança.
          Já,  a atitude dos pilotos,  realmente é preocupante. Mas isso será tratado caso a caso e sei que a FASP e a organização da categoria está de olho.
          Me considero parte da organização da F-Vee como muitos. Apesar de não ter participado da construção do carro, sei que colaborei e colaboro para a divulgação e crescimento da mesma. E como tal, vou insistir na punição de irresponsabilidades executadas na pista.
          Alguns pilotos parecem que se atrapalham ao  colocar o capacete e o colocam de forma invertida. Ou ainda alguns capacetes devem ter dispositivos de choque, ou algo assim. O que não quero é pagar pela insanidade de alguns. Ando todos os dias de motocicleta no trânsito caótico de São Paulo. Sei que o risco é exponencialmente maior do que participar de uma corrida. Só que nas ruas da nossa cidade, nada posso fazer. Qualquer reclamação são palavras ao vento.
          Já, na pista, vou continuar lutando incansavelmente por um automobilismo coerente, com disputas cada vez mais acirradas, porem com responsabilidade e segurança.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Quem venceu?

     


   Sei que os compêndios de redação sempre nos ensinam a não começar um texto, com uma pergunta. Até  hoje ainda não descobri o porque. Então, me achei no direito de começar a falar da Terceira etapa do Campeonato Paulista de Fórmula Vee, dessa forma. E voces vão entender o motivo.
          Nos treinos de Sexta-feira, já antevíamos 2 recordes. Um facilmente detectado, seria o de inscritos (tivemos 19 carros alinhando no grid) e o outro, seria o recorde da pista para a categoria. O anterior de 2:06:650 seria pulverizado, dado os tempos do treino.
          Na tomada de tempo do sábado, já tivemos os 2 recordes quebrados. Os 19 carros que alinharam no grid encheu os olhos de todos (apesar de 20 carros irem para tomada, Flavio Gomes da Tj Competições teve problemas e não largou). Dois carros estrearam, o de Adriano Griecco pela Duka preparações e o do nosso simpático Juquinha de Piracicaba pela Juka Motors. Um terceiro carro estreante, do pessoal de Minas, deve ter dado algum problema, pois abandonaram o autódromo após o treino de quinta. Mais sorte na próxima e saibam que a categoria é uma irmandade, caso precisem de algo. A volta de Rodrigo Rosset foi voadora e seguem os tempos


1 Rodrigo Rosset            2:05:444
2 Fernando Monis           2:07:791
3 Adolpho Rossi             2:07:827
4 Bruno Leme                 2:07:832
5 Marcos Leão               2:08:924
6 José Moreira                2:09:037
7 Marcelo Chamma         2:09:504
8 Gustavo Santos            2:09:652
9 Cristiano Gameiro        2:09:758
10 Lucca Paulinelli          2:09:986
11 Raphael Soares          2:11:115
12 Juliano Gandelin         2:12:088
13 Roberto Novembre    2:12:748
14 Marco Vale                2:12:892
15 Flavio Gomes             2:13:822
16 Kenner Garcia            2:14:440
17 Ademar Spallini          2:14:512
18 Arthur Leme               2:19:495
19 Adriano Griecco          Sem Tempo
20 Glaucio Doreto            Sem Tempo




          Para não descumprir a regra, a largada foi emocionante, Fernando Monis assumiu a ponta e ficou revezando com Rosset num briga limpa até o final. Dois acidentes de pequeno porte tiraram Bruno Leme e Marco Vale da prova. Cada um com um companheiro diferente. Segue os tempos da chegada


1 Rodrigo Rosset            25:18:551      12 voltas
2 Fernando Monis           25:18:879      12 voltas         .328
3 Marcos Leão                25:59:175      12 voltas     40.624
4 Glaucio Doreto             26:01:241      12 voltas     42.690
5 Lucca Paulinelli             26:02:373      12 voltas     43.822
6 Gustavo Santos            26:02:496      12 voltas      44.395
7 Raphael Soares            26:32:396      12 voltas      1:13:845
8 José Moreira                26:33:784       12 voltas     1:15:233
9 Juliano Gandelin            26:40:613      12 voltas      1:22:062
10 Roberto Novembre     26:52:861      12 voltas      1:34:210
11 Marcelo Chamma       27:10:416       12 voltas      1:51:865
12 Ademar Spallini           27:18:731       12 voltas     2:00:180
13 Kenner Garcia            26:01:301        11 voltas
14 Arthur Leme               26:02:482         11 voltas
15 Adolpho Rossi                                      7 voltas
16 Bruno Leme                                          3 voltas
17 Cristiano Gameiro                                  1 volta
18 Marco Vale                                            0 volta
19 Adriano Griecco                                     0 volta

          A lembrar que o recorde que foi pulverizado por Rodrigo Rosset, foi novamente pulverizado, dessa vez por Fernando Monis que cravou a marca de 2:04:702.
          Após mais uma excelente corrida veio a vistoria. Os 5 primeiros tiveram seus cabeçotes desmontados, seus carburadores inspecionados. O regulamento existe e foi feito para ser cumprido. Nenhum problema foi constatado nos carburadores, o mesmo não acontecendo com os cabeçotes. 4 carros tiveram seus cabeçotes enviados a FASP e por enquanto o resultado está em suspenso.
          Porque do título da matéria? Não vamos ficar sabendo quem foi o vitorioso? Engano seu caro leitor, o grande vencedor dessa etapa foi a própria Fórmula Vee, que além de ter 20 carros para sua corrida, ainda teve uma vistoria para mostrar seriedade, experiência e competência. Não me cabe aqui dizer que fulano ou ciclano estavam fora do regulamento. Acho mesmo que, se alguem o fez, não o fez com a intenção de melhorar o carro e sim corrigir uma falha ou defeito que surgiu. Mas a organização da Fórmula Vee nos faz crer que automobilismo sério se faz aqui. E isso me enche de vontade de aprontar meu carro para alinhar na quarta etapa e bater novamente o recorde de inscritos. Aguardem...



terça-feira, 27 de março de 2012

Supershow versus Abandono

       


  Vocês já repararam no NBB ?  Novo Basquete Brasil. Fui jogador de basquete no final da década de 80 e o esporte era mais magro do que muitos jogadores. Não havia público, salvo raríssimas exceções. O Brasil ficou de fora das Olímpiadas durante vários anos e agora teve a vaga olímpica conquistada com muito suor e garra. Só que os organizadores transformaram o basquete. O que antes era apenas um jogo ( e cá pra nós, até eu acho chato assistir), se transformou num evento. Bonecos promovem o espetáculo, DJs tocam musicas e animam as torcidas. No intervalo show de enterradas, de arremessos de 3 pontos e jogadas de efeito. O Basquete renasceu, se recriou como esporte. E o Feminino caminha na mesma estrada. Times do interior são a certeza de casa cheia, criando um bairrismo salutar.



          E o Volei? Ah, esse tem a já vitoriosa Superliga. Não precisam fazer mais nada. Somos Top Five no esporte, tanto no masculino quanto no feminino. Para que mexer em algo que está funcionando. Certo? Errado. Colocaram um microfone no árbitro para saber o que é falado durante a partida, Troféu para o melhor jogador ou jogadora da equipe vencedora, estatísticas infindáveis abastecem nossa torcida por esse ou aquele time. Disputas em excelência e jogos de altíssimo nível coroam todo o esforço.


          E no MMA? de briga de rua, se transformou num evento esportivo de sucesso. Quem entra num octógono (é assim mesmo?) sabe o risco e existem regras para serem cumpridas. Pronto. Mais um evento de sucesso. E que sucesso. Vida longa ao UFC.
          E na natação? Troféus internacionais, atletas indo treinar em outros países, piscinas e parques aquáticos moderníssimos. Resultado: de meros espectadores dos Marks Spitz e Michael Phelps da vida, viramos torcedores de Cielos e companhia.
          Pode reparar, é só um esporte despontar, que um back-office forte já está trabalhando para transformar qualquer campeonato num evento superestelar. Volei de praia, futebol society, futevolei, motocross, supercross, skate, surf, futsal e tantos outros.



          E o nosso combalido automobilismo? Daí vem o otimista e me diz: Temos a Stock, a Fórmula Truck... Isso mesmo. Temos a Stock e a Fórmula Truck, dois exemplos de evento, e eu citaria tambem a Porsche GT, se essa fosse voltada ao público que assiste e não aos pilotos. Mas entendo, a vocação e o compromisso dela é com os pilotos. E que mais? Temos respingados campeonatos estaduais, vivendo com tubos de oxigênio pelos pilotos apaixonados pelo esporte.  O Fórmula 3 Open só não foi um fracasso retumbante pelo esforço dos pilotos presentes que quase cabiam nos dedos de uma só mão.Esporte esse que nos deu  7 títulos mundiais na categoria supra sumo, além de tantos outros em tantas outras categorias. E que mais? Vá voce, aspirante a piloto de qualquer categoria, vender um patrocínio para um empresário, contando com o público da arquibancada? tire uma foto de qualquer campeonato regional do país e leve ao seu patrocinador. Tiro n'água na certa.
          O autódromo de Interlagos, maior templo do automobilismo brasileiro estaria jogado as moscas, se elas entrassem lá. Nem mendigo para fugir da chuva, faz uso das arquibancadas cobertas. Temos um parque automotivo maravilhoso e que é usado para aferição de táxis (isso mesmo) edesfiles de escolas de samba de grupos longínquos.  Bispos, pastores, padres, apóstolos usam o autódromo para arrebanharem público e fiéis. Exposições, feiras, encontros e mais uma dezena de atividades é realizada no nosso autódromo. Menos o evento principal para o qual foi criado: corridas. "Uma corrida não é completa se não tiver público na arquibancada". Com essa frase termino a matéria de hoje na esperança de ter soprado um pouco de ar dentro do pulmão do nosso autódromo. E nem pensem em tirar o tubo...

segunda-feira, 19 de março de 2012

A difícil pilotagem da F-Vee não é na pista.




Depois de um ano e pouco do retorno da categoria Fórmula Vee, está chegando o momento que a "pilotagem" dos organizadores está sendo bastante exigida. O produto é ótimo, de fácil aceitação, super viável. O carro é fácil de guiar, barato e prazeiroso. O ambiente com os concorrentes é agradável e as batidas de roda ocorrem apenas na pista.

Só que, agora que a categoria está devidamente estabelecida, as tomadas de decisão têm de ser certeiras, pois uma decisão errada pode por tudo a perder. Isso desde alterações no carro, passando por alterações no regulamento e implantação de outras praças e terminando na organização de corridas extra-calendário.

Vejo a categoria terminando 2012 com mais um estrondoso sucesso, com quase 30 carros no grid, mas isso se tomarmos cuidado com alguns detalhes. As vistorias tem que ser mais rígidas, as mudanças no regulamento tem que ser exaustivamente testadas, a implantação em outras praças tem que ser melhor trabalhadas e avançarem nesse sentido e a organização de corridas extra calendário tem que ser melhor analisada.

Tivemos um Desafio de Verão nesse fim de semana que só não foi um fiasco porque trabalhamos exaustivamente para fazer um grid razoável. E isso de última hora. Esse tipo de coisa não pode se repetir. O barco está funcionando pela inércia, o mar está bom e não podemos nos dar ao luxo de irmos para cabine dormir. Temos que ficar na ponte, observando e analisando os dados da embarcação.

E isso vale para os pilotos, mecânicos, comissários desportivos e principalmente aos organizadores da categoria. Continuem trabalhando da forma que vêm trabalhando e não deixem que os pessimistas de plantão se animem.

Até a próxima...

quinta-feira, 1 de março de 2012

Não apenas um degrau, mas "o" degrau




          Para os que vem acompanhando o automobilismo de perto, em meados do ano passado, surgiu a Fórmula Vee. Essa categoria se solidificou, hoje temos 38 chassis entregues, 25 carros prontos e grid se aproximando de 20 carros. Por enquanto a categoria está direcionada para diletantes, pilotos que correram no passado e que agora vem nos Vee uma oportunidade de voltar ao automobilismo com baixíssimo custo e apaixonados por carros de corrida que nunca tiveram chance de correr. Em 2011 realizamos o Campeonato Paulista em Interlagos e a Copa Mobil com 3 etapas em Piracicaba, dando premiação aos vencedores.
          Agora a categoria entra numa nova fase, com seu segundo ano. Existe um abismo para os pilotos novos que saem do kart e almejam o automobilismo. Basicamente só há 2 caminhos. Ou o piloto deixa o kart e senta num F-3 ou parte para a Fórmula Futuro. Em ambos os casos os carros são de tecnologia de ponta e chegam a virar até em 1 minuto e 29 segundos em Interlagos, atingindo máximas superiores a 230 km por hora. Isso compreende um orçamento bem superior ao do kart. O piloto terá que andar vários quilômetros até se adaptar ao bólido, desperdiçando um ano antes de se tornar competitivo. Além de ter uma reserva considerável de dinheiro.
          Aí que entra o Fórmula Vee. O piloto sai do kart e senta num carro que atinge 185 km/h e “vira” em Interlagos em 2:07. Aprende a usar a embreagem, se situa com a diferença de um autódromo para um kartódromo, aprende a “burocracia” de uma corrida de carros. É nesse momento que os pessimistas de plantão entram para dizer que o Vee não tem ajustes, que o carro é frágil e etc. Vamos lá. Se o carro não tem o recurso aerodinâmico das asas, sobram ajustes. O piloto tem que acertar a calibragem, camber, caster, convergência, entender se o carburador está com excesso, com falta, se a falha que está dando em alta é elétrica ou de combustível, pedir para avançar ou atrasar o ponto do motor, enfim, ter noções de mecânica e sensibilidade para ajustes. Quanto a durabilidade, um motor dura em média meia temporada sem se mexer neles. Isso com um orçamento irrisório, bem mais barato inclusive que o próprio kart.
E de quebra ainda anda com feras que correram no passado e fizeram uma carreira de sucesso aqui e no exterior. Pessoas que, como Dárcio dos Santos, Campeão Paulista de Fórmula Vee em 1978 e Vice campeão em 1979, tio de Rubens Barrichello, amigo de Ayrton Senna, Raul Boesel, Chico Serra entre tantos outros campeões. Além de outras feras que estão chegando. Que me desculpem os pessimistas de plantão, mas não há aprendizado melhor do que esse.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Super Promoção - Treino de Fórmula Vee por R$ 600,00




Deu a louca na Scuderia Dino. Somente no dia 18/02/2012 treino de Fórmula Vee em Piracicaba por R$ 600,00 com tudo incluso.

Venha treinar com a Scuderia Dino no sábado de Carnaval em Piracicaba, na pista da ECPA, das 10:00 às 17:00 por apenas R$ 600,00. Nesse preço está incluso o transporte até Piracicaba, combustivel do Fórmula, Inscrição do treino, assessoria de pista, mecânico, absolutamente tudo. Se voce não tiver equipamento pode alugar em Piracicaba. Macacão de nomex por R$ 25,00.

Não perca essa oportunidade, pois será difícil aparecer outra chance.

                                          Apenas uma vaga

Ligue agora (11) 9974-3111 ou (11) 3486-8533 com Sérgio

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Resumo da primeira Etapa da Fórmula Vee 2012





Sexta-feira 10 de Fevereiro de 2012

O treino da F-Vee foi marcado para 16:50 com 1 hora de duração. Pela primeira vez, conseguimos uma hora de treino, muito melhor, pois dá chance aos preparadores de tentarem mexer em alguma coisa. Obrigado aos organizadores e dirigentes do automobilismo paulista pela oportunidade.
          Carros na pista, algumas ausências. Rodrigo Belo, a pé no treino, pois Nenê, seu preparador não conseguiu terminar o carro para o primeiro treino. Normal em se tratando de corrida. Rodrigo Rosset teve problemas com seu carro e deu poucas voltas, antecipando o que ocorreria na tomada de tempo do sábado. Roberto Novembre andou até quase o final do treino, e por calço hidráulico, teve uma biela entortada o que gerou a sua ausência na primeira etapa. A grande surpresa da etapa, Dárcio dos Santos, tambem não participou por motivos profissionais. Uma chuva torrencial caindo, atrapalhou todo o treino, não dando parâmetro para ninguem testar o regulamento de 2012.

Sábado 11 de Fevereiro de 2012

11:30
Carros na pista para a tomada de tempo. Na Scuderia Dino, os carros com dificuldades. Darcio dos Santos só consegue o 8o. tempo e Clay Lopes, além de dificuldades com o motor, teve a alavanca do cambio solto, ficando a pé e largando na última posição. A pole ficou por conta do baiano Raphael Soares (TJ Competições) com Glaucio Doreto (TJ Competições) na segunda posição.

15:15
Hora de alinhar no grid. Rosset, com problemas no motor, teve que abandonar e não alinhou. Todos os preparadores olhando para o céu na formação do grid. Nada nos dizia o que estava por vir. Placa dos 3 minutos levantada, motores roncando, abandono o grid com o acerto de seco nos carros. Placa de 1 minuto, 30 segundos e os carros saem para volta de aquecimento de pneus. Na descida da reta oposta, eu já me posicionara debaixo do heliponto, algumas gotas de chuva começam a descer do céu... carro madrinha (Spyder 550 de Zullino) rasga a descida do Lago, mostrando a eficiencia da injeção eletrônica no VW a ar com o Safety Car atrás capitaneando a fila dos Vees. Na largada, na rteta dos boxes, a chuva já se faz bastante presente. os carros contornam o "S" do Senna, contornam a a Curva do Sol (pra mim é esse o nome) e descem a reta oposta. Na curva do lago, os pilotos do pelotão da frente se perdem, e Darcio dos Santos, sai da oitava, para a segunda posição, atrás apenas do competente baiano Raphael Soares. Sandro Freitas assume a terceira posição e começa uma caça aos dois primeiros colocados. A chuva não dá folga aos competidores, piorando a cada instante, agora já desabando um temporal. Sandro consegue ultrapassar Darcio e começa a travar uma briga com Darcio, dando folga para Raphael se isolar na ponta. Num erro de Sandro, Darcio consegue reassumir o segunda posição e sai a caça da Raphael. Na subida da reta de chegada, após o Café, Darcio usa o "vácuo" e assume a ponta. Consegue manter a ponta por algumas voltas e Raphael assume de novo. Dárcio volta a reassumir a ponta e vai mantendo até a abertura da última volta. Contorna a junção em primeiro. O "vácuo" do Vee foi mais uma vez utilizado com inteligência pelo excepcional piloto da TJ, Raphael Soares, que cruzou a reta final a 140 milésimos de Darcio dos Santos, que ficou em segundo, e Sandro Freitas, encerrando os pilotos que recebem champagne. Fernando Monis, de carro novo, ainda não devidamente acertado, o que é usual nesse caso, consegue um excelente quarto lugar, ficando Glaucio Doreto com o quinto, resultado de sua rodada nas primeiras voltas. José Ebel encerra os pilotos que subiram ao pódio. Rodrigo Belo teve problemas com o carro, Clay Lopes sofreu para fazer sua primeira corrida na chuva, e teve alguns problemas com o carro tambem. Motor novo, o carro ainda não "soltou" ficando alguns problemas para serem resolvidos na segunda etapa.
          José Moreira tambem não estava com o carro acertado, assim como Emmanuel e Nenê Finotti. Bruno Leme teve o pneu furado na primeira volta e Marco Vale, viu seu motor "falecer" na mesma volta.

          No resumo final da etapa, fica a excelente tocada de Raphael Soares e Darcio dos Santos,  que após 21 anos sem sentar num carro de corrida, retorna a categoria que o iniciou uma carreira vitoriosa, mostrando que além de não ter perdido a mão, vem somar a categoria, um "nicho" de pilotos que ficaram "provocados" pelo sucesso do Darcio. Que venham Maurizio Sala, Elcio Pelegrini e outros...



1a. Etapa Fórmula Vee 2012



Após uma etapa mais uma vez emocionante realizada em Interlagos, teve sua abertura o Campeonato Paulista de Fórmula Vee 2012. Segue abaixo os dados da prova. Não percam a matéria sobre a corrida em breve no blog


ColocaçãoNumeroPilotoEquipeVoltasDiferençaMelhor Volta
176Raphael SoaresTJ Competições1230:32:8482:26.615
221Darcio dos SantosScuderia Dino12.1402:25.946
317Sandro FreitasRF1 Brasil/Moscoso128.0062:29.292
434Fernando MonisMonis Racing1225.1392.29.977
589Glaucio DoretoTJ Competições1236.8472:29.472
68José EbelTJ Competições121:07.4162:31.319
73Rodrigo BeloNene Motorsport121:08.7952:33.824
827Clay LopesScuderia Dino121:21.5902:33.366
90José MoreiraLF Competições121:44.2822:33.670
1073Emmanuel Calonico Jr.TJ Competições111 lap2:33.270
1138Luis FinottiLF Competições84 laps2:29.844
1282Cristiano GameiroV Racing Team48 laps2:27.261
1378Bruno LemeAlfia Peças111 laps
1410Marco ValeV Racing Team111 laps

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Prazer de se ter um Fórmula Vee na garagem

        



 Sei que muitos torcem o nariz. Dizem que o motor é ultrapassado, que o carro não anda, que o motor podia ser assim, a suspensão assado. Só que, de todos esses que dizem, a grande maioria nunca fez nada pelo automobilismo. A não ser críticas. O projeto saiu do papel e é um sucesso consolidado. 20 carros devem iniciar a temporada de 2012. E não preciso rebater as críticas dizendo que esse motor está sendo fabricado para aviação experimental etc e e tal. Prefiro me concentrar em relatar a voces o prazer que é ter um carro desses na garagem.
          Fim de semana chegou e o Fórmula pedindo ajustes. Não consertos. Mas ajustes para estrear bonito na temporada de 2012. "Seu" Cobeio com sua habilidade e inteligência e eu, mero ajudante ASPONE, fomos tentar solucionar alguns problemas de refrigeração, fazendo com que a ventoinha "empurrasse" mais ar para as camisas... Achamos a solução, só que arrumamos outro problema (coisa comum em adaptações). Aonde colocar o cavalete do acelerador e por onde passar o cabo (coisa que sempre nos incomodou bastante. Pensa daqui, fuça dali, experimenta uma coisa, outra coisa e Voilá. Solucionamos dois problemas de uma vez só.
          A essencia da coisa não foi o fato de estarmos melhorando algo que já nasceu bom. A essência da coisa foi termos que quebrar a cabeça para encontrar soluções para "problemas" no carro. Passei o fim de semana todo sem ao menos pensar nos problemas corriqueiros do dia a dia. O carro foi a válvula de escape perfeita para dirigir nossos pensamentos em algo que não fossem os problemas pessoais, profissionais ou familiares.
          E deu certo. Olha, só posso dizer a voces que vale cada centavo ter um Fórmula Vee na garagem. Mexer no carro, acertar coisas, melhorar outras, tirar vazamentos. Estou economizando uma pequena fortuna com terapia, remédios e afins. Não percam essa oportunidade. A vida passa e deixamos de realizar nossos sonhos, gastando dinheiro em coisas que só nos dão dor de cabeça. Pensem nisso. Até a próxima.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Prognósticos e previsões

Nunca fui muito dado a horóscopos e coisas afins. Talvez por total falta de conhecimento, talvez por falta de tempo mesmo. Mas nesse início de 2012, vou tentar fazer alguns prognósticos sobre a Fórmula Vee e o automobilismo de um modo geral.

 - A fórmula Vee vai estrear em mais um estado pelo menos. (Brasília é o que parece o mais avançado nesse quesito).
- Uma mulher estréia na Fórmula Vee, e uma outra deve competir até o fim da temporada.
- Teremos apoio para iniciarmos a segunda Copa Mobil em Piracicaba.
- Devemos terminar o ano com mais de 30 carros no grid.
- Os carros devem terminar o ano de 2012 virando em Interlagos os mesmo tempos do Paulista de Marcas e pilotos, com metade da potência e cerca de 1/3 do orçamento.
- Os treinos em Piracicaba se intensificarão e realizaremos treinos em outras praças tambem

Quanto ao automobilismo como um geral.

- Surgirão no mínimo 2 novas categorias (essa já foi com o surgimento da Fórmula + e da Sprint Race).
- O autódromo de Interlagos não fechará para reformas como se fala todo ano.
- Ficaremos sem treinar em Interlagos como em 2011.
- Uma categoria de nível nacional deverá terminar 2012 combalida e muito provavelmente não inicie 2013 (é uma pena, mas com o surgimento de novas categorias, os custos vão pesar na hora dos pilotos escolherem aonde correr).
- Nossos pilotos da Fórmula 1 serão coadjuvantes, seguindo a tendência dos últimos anos.
- Alguns expoentes do automobilismo continuarão sua trajetória, com o objetivo da Fórmula 1. Provavelmente um novo rosto brazuca estará no grid de 2013.
- Barrichello não deve correr em 2012. Encerra-se um ciclo, a meu ver, de sucesso. Foi o piloto mais longevo em termos de corridas e ninguem fica tanto tempo se não for competente.
- Bruno Senna ainda está na briga da Williams mas nada definido. 60% de chances.

Gostaria de lembrar a todos que esses prognósticos e previsões são um mero exercício da minha imaginação não tendo nenhum embasamento científico, jornalístíco ou de qualquer outra espécie. Tudo baseado apenas nas notícias que todos, como eu, amam automobilismo. Espero que se divirtam com a brincadeira. No início de 2013, se Deus nos permitir, veremos o índice de acerto.
-
-

domingo, 8 de janeiro de 2012

Fui treinar e acabei chupando manga




Isso é a Fórmula Vee. Na sexta-feira às16 horas,  provavelmente, sou chamado ao QG da Scuderia Dino para ser informado pelo nosso chefe de equipe, Sr. Claudio Cobeio, que iríamos treinar no dia seguinte. O carro já estava na carreta recebendo ajustes finais. Um vazamento na mangueira do radiador de óleo que nos perseguia desde a primeira montagem foi sanado. E algumas poucas coisas mais. Nosso intuito, como fiquei sabendo, seria passar as modificações do regulamento para o campeonato de 2012. Tudo finalizado, deixamos a carreta no jeito e fomos para casa. Separei minha tralha da "fantasia" e no sábado às 7 horas em ponto, o Negro27 aportava na porta de casa engatado no nosso carro de apoio. E lá fomos nós rumo a Piracicaba. O brioso carro de apoio vem aprontando uma falha na bomba de combustivel já a algum tempo o que tornou nossa viagem mais demorada, porém não menos prazeirosa. A bordo da briosa Marea Weekend, ia o Sr. Cobeio, seu neto Daniel, o estreante a piloto Marcos e eu. Após uma viagem de 2 horas e 30 minutos, apontamos nosso carro na entrada do autódromo da ECPA e... os portões estavam fechados. Chegamos mais perto e fomos informados pelo segurança, que treino mesmo só "semana que vem". Atônitos, nos olhamos uns aos outros, e sem ter o que fazer rumamos ao nosso parceiro de pistas, a oficina da TJ competições. Pelas coisas que as conversas entre nós tinham sido realizadas nos dias anteriores, ninguem sabia que ainda estaria de férias nosso autódromo de testes salvador.
           Chegamos na TJ e após calorosos e esfuziantes cumprimentos, resolvemos fazer algo realmente importante após nossa frustrada viagem. Um churrasco. Regado a muita discussão sobre o novo regulamento, alternativas e soluções de divulgação para a categoria. Saímos da TJ às 14 horas e fomos a um dos ninhos do Naja Vee. A oficina do nosso amigo Chico Crivellari. Ele estava torneando uma peça e do seu jeito manso de falar só perguntou uma coisa:
- Voces gostam de manga?

Acabei passando meu final de sábado, dia que era pra ter sido um bom dia de treino, chupando mangas. Suculentas mangas.